terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Reprovação é a solução?

Durante as aulas 6,7 e 8 discutimos sobre reprovação e suas consequências.
 Começamos apresentando nossas reflexões sobre o artigo repetência erro se repete cada ano, Neste artigo vemos que o Brasil vem pagando um alto preço por sua atual politica de aprovação.
Nossas sistema de ensino falha junto com a "falha" dos nossos alunos.

 A reprovação está intimamente ligada a avaliação. Avaliações essas que só servem pra mensurar em números quem são os "capazes" ou não. A avaliação não deve ser só produto final de nossas aulas. Nós como professores devemos usar as avaliações, não só pra avaliar nossos alunos. Mas para avaliarmos também as nossas práticas.

Existem "N" fatores que resultam na reprovação do aluno. Não é o aluno que se reprova. Dizer as nossas crianças que elas não vão além, só vai fazer com que elas acreditem que não são capazes de ir mesmo! Assim como já disse no post anterior, a escola deve assegurar que todos tenham condições de chegar ao destino final, com uma educação de qualidade.

 Nós como profissionais nos sentimos perdidos diante da difícil missão de aprovar/reprovar nossos alunos. Nossos parâmetros  de avaliação ainda não são bem delimitados. O ciclo não é efetuado de maneira correta, e nós continuamos passando a frente esse "problema" (aluno), que no próximo ano não será mais nosso.

 Mas quem será que realmente fica com o problema, são os professores do ano seguinte , ou nossos alunos? Que vivem em um sistema de opressor e de decoreba, que está bem longe de os levar a ser cidadãos livres, críticos e pensantes!?

 Ao pensar nesses alunos a imagem que me vem a cabeça é do juquinha da musica estudo errado- Gabriel Pensador.



 Nossos alunos são cada vez mais Juquinhas que  quando perguntados sobre o que aprendem na escola, respondem :"Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci.Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi."

 Chegamos a conclusão, que, se tratando do tema aprovação/reprovação ainda tem muito o que ser pensado e discutido. Só com  muita reflexão, estudo e comprometimento, de todas as partes é que vamos sair deste triste quadro de deficit na aprendizagem e altos índices de reprovação no final dos ciclos.


Jéssica Vasconcelos
UERJ-FEBF

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